quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PcD da Vila Olimpicada Mare no Portal da Prefeitura do Rio de Janeiro

Olá queridos!
No dia 11 de Setembro recebemos para uma entrevista em nossa Vila Olimpica a equipe de jornalista do Portal da Prefeitura do Rio composta pelo reporter Fabio Fernades e o fotográfo Pedro Curi.
Foi uma manhã agradabilissima onde a equipe pode acompanhar nossas ações bem de perto.
Vejam o resultado da entrevista.
Bjs bjs
Jacqueline Terto.

http://www.rio.rj.gov.br/web/guest/exibeconteudo?article-id=3212797
Esportes
Vila Olímpica da Maré tem programa esportivo para pessoas com deficiências

Melhorar a qualidade de vida e formar atletas paralímpicos são objetivos deste programa gratuito

24/09/2012  » Autor: Fabio Fernandes / Fotos: Pedro Curi 


 A prática de esportes e qualidade de vida andam, sem dúvida, lado a lado. Correr, caminhar ou jogar aquela pelada no fim de semana faz bem para todo mundo. No caso das pessoas com deficiências, a prática de atividades físicas é um instrumento importante para inserção social e para a melhora das condições físicas, mentais e de autoestima dessas pessoas. Esse é o foco do Setor de Atividades das Pessoas com Deficiência da Vila Olímpica da Maré. O núcleo desenvolve ações esportivas gratuitas para promover o bem estar e melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência e também pensando na formação de atletas paralímpicos. Atualmente, o programa tem 236 alunos que são atendidos por uma equipe de três professores de educação física, uma pedagoga e um terapeuta corporal.

A professora Jaqueline Terto, coordenadora do núcleo, explica que o programa beneficia pessoas com os mais variados tipos de deficiências, distúrbios ou síndromes. Ela informa que as atividades se dividem em dois focos: aquelas que visam melhorar as condições físicas dos alunos, como natação, hidroterapia e, em especial, a terapia corporal, e as que têm como objetivo a formação e treinamento dos futuros para-atletas.

 - A vila olímpica tem vários núcleos: dos esportes convencionais, de cultura e educação. O nosso é ligado às pessoas com deficiência e funciona de terça a sexta, sendo que as terças e quintas são realizadas atividades voltadas para a melhora da qualidade de vida. Na programação de quarta e sexta estamos implantando uma abordagem mais voltada para o para-desporto, relatou a professora.

Nessa fase de implementação da categoria para-desportiva, o núcleo da pessoa com deficiência da Vila Olímpica da Maré já começa a desenvolver um trabalho de destaque em modalidades como atletismo, natação, tênis de mesa e bocha adaptada. Para a professora Jaqueline a bocha adaptada representou um grande ganho para o trabalho do núcleo, possibilitando a inserção de um grupo de pessoas com deficiências mais severas.

- O nosso sonho sempre foi ter a bocha, porque a gente sempre teve um olhar de preocupação em inserir aquele aluno que tivesse uma deferência mais severa. Esse aluno sempre foi excluído das atividades esportivas, e isso nos incomodava bastante. Acreditamos que todos têm condições e capacidade de praticar esportes e a bocha veio ao encontro disso. Solicitamos o material à direção da vila e logo que surgiu a oportunidade do curso de capacitação na modalidade incentivamos uma de nossas professoras. Hoje já temos dois atletas despontando na bocha, o que nos deixa muito felizes, contou Jaqueline.

A professora informa ainda que o projeto está aberto a pessoas com qualquer tipo de deficiência e de todas as idades. A inscrição é feita na própria Vila Olímpica.

 - Geralmente, o familiar vem até a Vila e recebe um protocolo de inscrição, onde solicitamos a documentação necessária, incluindo laudo e atestado médico. Depois, agendamos uma primeira avaliação desse aluno, e vemos em que atividade ele poderá ser encaixado. Em seguida, já é marcado o primeiro dia de aula, disse ela.

Jaqueline revela que pessoas de outros municípios são atendidas pelo projeto na Maré, por haver escassez de espaços para práticas esportivas e de atividades que priorizem a melhora de vida da pessoa com necessidades especiais. O trabalho da equipe da Vila Olímpica é voltado para a valorização e inclusão desse indivíduo.

- Temos uma aluna que vem de Xerém todas as sextas para ser atendida pelo terapeuta corporal. A mãe dela soube do nosso trabalho, nos procurou e está conosco. Ela tem uma deficiência muito severa e não conseguia atendimento em lugar nenhum, lembrou a professora.
 Outra aluna do projeto é Gabrielle dos Santos Lisboa, 12 anos, que tem paralisia cerebral. O pai da Gabi, seu Antônio Sergio de Lisboa, conta que a filha já participa das atividades do programa há um ano.

- Minha sobrinha fazia natação na Vila e com ela a gente conheceu o trabalho e já faz um ano que a Gabi está no projeto. O trabalho daqui é voltado muito para a coordenação motora dela, que a cada dia se desenvolve mais, disse Antônio.

Gabielle atualmente faz hidroterapia e terapia corporal. E quando perguntam se ela gosta de participar das atividades desenvolvidas pelo o núcleo, ela, que não consegue falar, abre um sorriso que não deixa a menor duvida que sua resposta: ‘sim’.

A Vila Olímpica da Maré fica na Rua Tancredo Neves s/n e os telefones para mais informações sobre esse e outros programas são 2104-4725 e 3977-5788. O núcleo de atividade para pessoas com deficiência funciona de terça a sexta-feira, das 8 às 17 horas .

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